terça-feira, 14 de julho de 2015

Sobre venenos e toxicidade



Divaldo Franco, em uma de suas palestras, conta história de um homem que o abordou em um aeroporto e, olhando nos seus olhos disse-lhe, gratuitamente: "Eu não gosto de você.". 
Com a sua serenidade, Divaldo respondeu: 'Saber que você não gosta de mim não me sensibiliza. Mas, para você, vai ser horrível, pois vai carregar lixo. E quem carrega lixo intoxica-se, se envenena e morre." 

É bem verdade que na nossa passagem por esse mundo de provações encontraremos pessoas que irão nos odiar de forma espontânea e gratuita. E isso, muitas vezes, não tem nada a ver com outras vidas. Na maioria delas, é só o veneno que cada um carrega dentro de si: o ódio, a inveja, a tristeza e frustração. 

Por isso, mais importante do que se preocupar com aqueles que nos odeiam (ou são falsos e ardilosos na nossa presença), devemos nos sensibilizar e dispensar nossa energia para aqueles que nos amam. 


Como diz o próprio Divaldo: Não permita que o ódio dos maus diminua o brilho do amor dos bons.
(E poderia até citar Chico Xavier: Não Permita que o comportamento dos outros tire a sua paz.)
Ou seja: Deixemos cada qual se embriagar com o seu veneno. Façamos a nossa parte, sempre vigilantes, para não cultivar dessa toxicidade dentro de nós.


Eddi Abbehusen

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Jornalista em formação pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB).